segunda-feira, 15 de março de 2010

Aulas na rede estadual só devem começar no dia 29

As aulas da rede estadual de ensino do Maranhão, que se iniciariam hoje, 15, só deverão começar no final desse mês. A determinação é da Secretaria de Estado da Educação. Até o momento desta postagem, não havia – nem no site do governo do Maranhão, nem no site da Secretaria de Educação – explicações para o adiamento.
A nova data anunciada pela Secretaria de Educação é 29 de março.

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sexta-feira, 5 de março de 2010

Governo do Maranhão convoca professores aprovados em concurso. Em Pio XII, 19 são convocados. Veja a relação abaixo:

PROFESSOR - EDUCAÇÃO ESPECIAL - CLASSE I - REF. 1 (FORMAÇÃO ENSINO MÉDIO) - INTÉRPRETE DE LIBRAS
WILLIANE DE FATIMA VIEIRA

PROFESSOR - ENSINO FUNDAMENTAL - CLASSE III - REF. 13 - 5ª A 8ª SÉRIE (6º AO 9º ANO) - MATEMÁTICA
FRANCISCO GOMES DE AZEVEDO PEREIRA

PROFESSOR - ENSINO FUNDAMENTAL - CLASSE III - REF. 13 - 5ª A 8ª SÉRIE (6º AO 9º ANO) - CIÊNCIAS
FRANCISCA MARIA PASSOS PORTELA

PROFESSOR - ENSINO MÉDIO REGULAR - CLASSE IV - REF. 19 - LÍNGUA PORTUGUESA
DELMARCO DE CASTRO DOS SANTOS

PROFESSOR - ENSINO MÉDIO REGULAR - CLASSE IV - REF.19 – LÍNGUA ESTRANGEIRA - INGLÊS
MARIA ROSIANE DA SILVA COSTA

PROFESSOR - ENSINO MÉDIO REGULAR - CLASSE IV - REF.19 – LÍNGUA ESTRANGEIRA - ESPANHOL
CLEIDSON ALVES DE FREITAS

PROFESSOR - ENSINO MÉDIO REGULAR - CLASSE IV - REF. 19 - MATEMÁTICA
JOSE HILTON NAIVA DE OLIVEIRA

PROFESSOR - ENSINO MÉDIO REGULAR - CLASSE IV - REF. 19 - QUÍMICA
IVAN DE PAIVA DO VALE SEGUNDO
THIAGO HENRIQUE DA SILVA GONCALVES

PROFESSOR - ENSINO MÉDIO REGULAR - CLASSE IV - REF. 19 - BIOLOGIA
JOSANA MARTA ANDRADE DE ALMEIDA

PROFESSOR - ENSINO MÉDIO REGULAR - CLASSE IV - REF. 19 - HISTÓRIA
GILSON ASSIS SILVA

PROFESSOR - ENSINO MÉDIO REGULAR - CLASSE IV - REF. 19 - GEOGRAFIA
SAMUEL ARAUJO DOS SANTOS

PROFESSOR - ENSINO MÉDIO REGULAR - CLASSE IV - REF. 19 - SOCIOLOGIA
VALMILUCIA DA SILVA NASCIMENTO
FABIANA CHAVES OLIVEIRA

PROFESSOR - ENSINO MÉDIO REGULAR - CLASSE IV - REF. 19 - FILOSOFIA
DAMIAO DA SILVA VELOSO
ADAO PAULO MEDEIROS DE LIMA
FRANCISCO VALE LIMA

PROFESSOR - ENSINO MÉDIO REGULAR - CLASSE IV - REF. 19 - EDUCAÇÃO FÍSICA
RARIELLE RODRIGUES LIMA

PROFESSOR - ENSINO MÉDIO REGULAR - CLASSE IV - REF. 19 - ARTE

RAIMUNDO ALVES ALENCAR

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Educação na era digital

Se a escola não fizer uma revolução, as crianças vão fazê-la. O alerta feito por Seymour Papert em 2001 é uma realidade, mas, infelizmente, ainda há escolas e professores que fingem não ver que pararam no tempo. Com isso, estão condenando crianças e jovens à exclusão, rotulando-os como os que “não querem nada com a vida”, quando, na verdade, quem não quer nada com a vida é esse tipo de escola, baseada em um ensino artificial e que ignora ou finge ignorar as “conexões” que nossos alunos fazem todo santo dia, entre o que devem aprender, os artefatos tecnológicos de que dispõem ou têm acesso e a realidade midiática com a qual se defrontam.
Infelizmente – é triste dizer isso – já conheci adolescentes que abandonaram a escola por supostamente não quererem nada com a vida... E queriam, ah como queriam... Queriam tanto que iam à escola em um turno diferente daquele em que estudavam para freqüentar o laboratório de informática... E lá se empenhavam com tal dedicação que nem pareciam os diabinhos com que eram comparados. Havia um interesse sincero: o envolvimento com o computador lhes possibilitava aprender com prazer e encontrar sentido no que faziam, interagindo com o “mundo real” – expressão que soa redundante, mas cujo uso aqui só evidencia o artificialismo da escola em seu mundinho de notas, avaliações que não avaliam e outros absurdos.
Quando o laboratório de informática deixou de funcionar por algum tempo, cumpriu-se o prognóstico de alguns professores e aqueles adolescentes deixaram de ir à escola, passando a compor o exército de evadidos...
Posso citar outros exemplos, como o do garoto que evitava a matemática, mas que diante de uma simples animação/simulação de expressões numéricas em computador passou a simpatizar com os números e sua ciência...
Sou testemunha ocular dessas situações e dos benefícios que as Tecnologias de Informação e Comunicação trazem para a educação quando integradas ao currículo escolar e a uma pedagogia ativa, com links na realidade social e no dia-a-dia dos alunos.
Nossos alunos usam celular, mp3, mp4, iPod, pen-drive, câmera digital... como podemos orientá-los para o uso pedagógico desses artefatos, possibilitando apreender a realidade e transformá-la pela ação educativa?
O professor pode orientar os alunos a realizarem entrevistas entre eles e com outras pessoas sobre temas de estudo, gravarem no celular/mp3/mp4, editá-las em programas como o Audacity ou o Movie Maker e transformar em podcasts, disponibilizados em blogs. Pode ser feito o mesmo para a criação e edição de arquivos de vídeo, que podem ser postados em blogs ou no YouTube e compartilhados como links pedagógicos para a comunidade escolar.
A produção audiovisual pode fazer parte de uma ideia mais complexa, como um jornal (impresso e em rede) ou a criação de um projeto para a preservação da memória social (da escola, da comunidade, de uma categoria profissional).
Os professores da área de linguagens e códigos podem criar blogs com podcasts, vídeos e textos para incrementar o aprendizado da língua, proporcionando autonomia aos alunos para que façam o mesmo e se sintam senhores da própria voz.
A criação de apresentações em programas como o Impress ou o Power Point e a publicação na web (nos blogs da wordpress é possível disponibilizar esse tipo de arquivo) permite o compartilhamento e o aperfeiçoamento da organização didática de determinados temas, que podem ser explorados em debates e seminários.
De uma maneira democrática, dialógica e colaborativa, o professor pode criar suas aulas e postá-las na web (o Portal do Professor possui uma interessante ferramenta de criação e publicação de aulas), com a possibilidade de alunos e professores interagirem e opinarem sobre as aulas publicadas.
Páginas e páginas poderiam ser escritas com o detalhamento de como a escola proceder na integração de mídias e tecnologias...

Se a escola adota essa perspectiva, como filosofia e inspiração coletiva, são grandes as chances do sucesso escolar: da escola, como instituição com raízes fincadas na comunidade (local e global), dos professores, com auto-estima suficiente para afastar o burnout e se considerarem responsáveis pela disseminação da esperança num mundo melhor, dos alunos, como protagonistas, produtores culturais, e, de fato, cidadãos críticos e autônomos.

Publicado em Prazer em Aprender:

www.prazeremaprender.blogspot.com

e

Gilcenio's Blog:

http://gilcenio.wordpress.com